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  • Foto do escritorCIA KÀ

ARCHIGRAM!

SUCESSO NO FESTIVAL DE CURITIBA


Após esgotar as duas sessões durante o festival de Curitiba, a peça Archigram! da criação e direção de Caio Frankiu faz Curitiba refletir com humor acido, levantando pautas e questionamentos no momento em qual a cultura finalmente respira.



Sendo realizado de forma independente pela CIA Kà de Teatro com o apoio das empresas: KIU Arquitetura, 1000Destinos Viagens, Espaço Excêntrico Mauro Zanatta, DALE e Lumen Audiovisual o espetáculo terá sua estréia dia 09/04/2023 no Espaço Excêntrico Mauro Zanatta- Lamenha Lins, 1429, Rebouças e contará com duas sessões: 15h00 e as 20h00.


Em processo desde 2022, “ARCHIGRAM!” conta com 90 minutos de duração e mistura o teatro e a arquitetura em uma tragicomédia que permeia facetas sociais de uma forma leve e que pontua duras críticas de maneira ácida e irônica.


SOBRE O MOVIMENTO:

Archigram foi um grupo de arquitetos britânicos que publicaram sua proposta conceitual em formato de revistas de mesmo nome (1961). Buscam um diálogo mais íntimo com o contexto cultural da época, inspirados pela tecnologia como uma forma de auto expressão.


A palavra "arquigrama" é um novo termo com a palavra "arquigrama". "Architectural" e "Telegram", e expressa a ideia de transmitir mensagens relacionadas à arquitetura de maneira rápida e fácil.


As décadas de 1960 e 1970 expediram revoluções econômicas e tecnológicas para as nações ditas desenvolvidas. Houve um avanço na corrida espacial, desenvolvimento da comunicação via satélite, etc. Como resultado vemos a popularidade da televisão entre outras mudanças que causam um impacto profundo no comportamento social desses países.


Nesse período, a cultura de massa (ou cultura pop) começou a ganhar força e difundir diferentes ideias. A maioria deles interrogou o comportamento existente e propôs novas formas de expressão artística. Seja arte, música e, claro, arquitetura.


Diante desse contexto, os arquitetos do Archigram passaram a ver os estilos e movimentos arquitetônicos da época como ultrapassados. Suas propostas sempre tiveram um ar provocativo e inovador.


OBJETIVO:

Caio Frankiu questiona e completa: “Como será o mundo que iremos projetar após destruirmos toda a terra? O colapso é inevitável e ironicamente nosso sistema falhou, falha e falhará em cada uma das sociedades onde ele colocar os seus tentáculos, que se baseiam na expropriação e na exploração do homem pelo homem. É isso que tira nossa risada! Pois o riso é um dos maiores reflexos do medo e da insegurança.”



SINOPSE:

“Distopias possuem padrões em sua calamidade, porém a cidade de Archigram acha melhor utilizar de outras possibilidades. A narrativa unifica uma utopia catastrófica, uma sociedade tragicômica em busca da salvação (sem sequer imaginar ser apenas um projeto arquitetônico).


As narrativas de Archigram se revezam entre núcleos sociais “perfeitos”: Uma dupla de jovens que discutem sobre estar ou não vivo; Outra dupla formada por uma inteligência artificial e uma imigrante marciana infiltrada, retratando diferenças políticas e existencialismo; E uma dupla formada por um casal tradicional de classe alta qual os dois homens acabam por enfrentar um sistema opressor que eles mesmos defendem.

Todos os arcos são operados por arquitetos, uma sátira do movimento arquitetônico pós-modernista “Archigram”, movimento qual não executava seus projetos porém criticava o contexto social de 1960/1970, tendo em vista a ameaça de uma bomba nuclear ao contraponto do movimento hippie.”


FICHA TÉCNICA:

Elenco: Amanda Soares, Beatriz Marçal, Caio Frankiu, Fernando Bie, Lígia Petri, Luiz Nogueira, Danielle Chrispim, Paula Moreira, Pedro Bach.


Técnica: Ike Rocha, Kelvin Millarch


Direção Geral: Caio Frankiu


Ass. de Direção: Kelvin Millarch


Apoio: 1000Destinos Viagens; Espaço Excêntrico Mauro Zanatta; Lumen Audiovisual; DALE


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